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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Capela São Francisco, RS, 14 de dezembro de 2009

AMEIXAR, VERBO SABOROSO


Hoje no início da tarde fomos colher ameixas. Fomos Tânia, Dalvi - o filho de Dona Lita e a esposa dele - e eu junto para conhecer e ajudar, e as meninas junto para acompanhar.

Pega as bem maduras, coloca nos bocós - uma espécie de sacola de tecido grosso pendurada no ombro - e depois nos caixotes. As que tiver assim estão muito maduras, no ponto, não adianta colocar nos caixotes porque para vender vão chegar lá ruins, passadas. Pode comer se quiser, ou joga fora.
Fora nunca iam.

Eu não lembrava do gosto das ameixas: suculentas, doces, como quando se acaricia os lábios com algodão. Gostosas, muito! E pegava as ameixas, e tirava fotos, e colocava nos caixotes, e comia. Comi muitas, e Tânia ainda ajudava dando-me as saborosas, já havia ela comido demais. Quer? Quero, sempre. E conversávamos, como é lá na Bahia? Plantam o quê?

Voltei para casa contente, ‘ameixada’. Voltei sorridente, feliz com o ‘ameixar’.

Um comentário:

Angela disse...

Este teu texto, é um verdadeiro poema.