Um P.F., um suco de laranja, tem crédito para TIM?
Sentei para almoçar.
Mais um dia aqui – o segundo – em um hotel em frente à rodoviária. Não consegui mandar todo o material ontem para Salvador, e resta-me agora esperar o domingo passar e embarcar na segunda-feira, depois do envio.
Na mesa ao lado um grupo de cervejas. Digo, digo: de homens. Música alta no carro, cigarros, olhares para mim. Óculos escuros e pinta de garanhões. Eu, quieta, almoço.
Pensei em apresentar hoje à tarde por aqui, mas o sol é forte, o centro é longe, e o chapéu não paga um ir e vir de carro. Garçom, aqui nessa mesa de bar.
No hotel ventilador, uma cama de casal, uma TV com seus programas domingueiros que nunca mudam e um chuveiro que dá choques – uso o rodo para abrir e fechar, já que a toalha não resolve.
E novamente uma liberdade para andar pelo quarto seminua, e dormir, e deitar. Nada mal, mas que passe logo essa espera.
Continuo em paz, sem ansiedade nem tranquilidade extremas, feliz de estar onde estou.
Ao lado, foram embora o carro, os homens e as fumaças, e eu volto para o hotel de barriga cheia.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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