“Será tarde. Depois da meia noite, talvez. Eu posso passar a noite na rodoviária...”
“No, no há problema! Venha para cá”
Foi assim a conversa, entre português e espanhol nos entendemos bem por telefone. E mesmo quase sem nos conhecermos, cheguei na casa dele depois da meia noite: uma casa de bordas amarelas, com um ‘64’ a enfeitar o topo. Fui recebida, ele de macacão.
Marcelo, o nome. O outro da casa, Heder. E a gata, e a gata!
Tenho passado os dias aqui, com eles e com outros sujeitos animados, tatuados e bonitos que hora ou outra aparecem e que também trabalham na rua e no circo.
A Cia El Indivíduo, nome dado à Cia de Marcelo e Diego, é um grupo assim, já de há anos. Vi fotos e materiais, e tem excelentes trabalhos! E Marcelo confecciona malabares de todos os tipos, e trapézios, e bolas enormes, e os vende. Bela profissão, recheada de cores.
Hoje, datando ‘29’ no calendário oficial, foram para a Convenção de Malabares, encontro que reúne grandes feras. Eu resolvi ficar mais um tempo. Conhecer outros trabalhos e trabalhadores daqui, e a cidade que atualmente tem gotas por todos os lados.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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