Dinha é um doce! Nem menina nem senhora, chamo-a de Dona só por educação. Apesar de já ser avó traz consigo a juventude dos anos, elegante com seu vestido azul.
Conversamos bastante hoje, junto à sua netinha. “São os detalhes que constituem um bom relacionamento, está tudo nos detalhes, nos agrados cotidianos”.
Fomos à horta ali ao lado, na casa do vizinho. Uma área grande que usou para plantar, e é uma beleza seus montinhos de verduras de todos os tipos, e sem agrotóxico, tudo enfileirado e com verde de todos os tons.
De repente, início da tarde, toca o telefone. “Sua carona está saindo agora” – era Marisa quem ligava. Sim, minha carona de um amigo dela que transporta flores para Guararema, próximo a Mogi das Cruzes, “arruma suas coisas que estou passando aí”.
Ia dizer que não, que tinha falado com Dinha e ficaria até a manhã seguinte, pego ônibus para Jaguariúna e depois trem para São Paulo, a noite apresentaria no Casa Bela, restaurante de ontem, quem sabe o moço simpático e bonito de ontem estaria lá, poderia até rolar algum envolvimento.. Mas não falei. Ela havia se esforçado para conseguir a carona, e fui arrumar as coisas, é só um outro caminho dentre tantos possíveis, está ótimo também.
Dinha preparou-me um lanche, frutas e suco para a viagem. Um forte abraço, gostei de seu tênis, de suas coisas coloridas, gostei de você. Marisa me trouxe até o local de encontro com o homem do caminhão, ele para aqui, anote os telefones do pessoal de lá para ficares na casa de minha mãe até amanhã. Ela mora em Mogi.
Anotei. Abraços, quando vier já tem amigas por aqui.
Estou agora à espera do homem.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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