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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Holambra, SP, 02 de novembro de 2009

“A cidade das flores” – tenho-me aqui. E desejava ver flores na chegada, no entanto não as vi. Vi turistas, sapatos de madeira de todas as cores, música holandesa. Mas hoje saí para conhecer ao máximo a cidade, já que o hotel é caro e não ficarei mais de uma noite.

Fiz passeio turístico. Sim, destes de van, com uma moça falando no microfone à direita isso à esquerda aquilo. Aí vi flores, confesso que não muitas, porque “esses são produtores com pequena ou média propriedades, os de maiores não tomaram consciência ainda do turismo e não querem fazer parceria, aí não dá pra visitar”.


Cheguei aqui na cidade cedo, e que difícil é chegar aqui! De Belo Horizonte para Campinas, uma noite. Campinas para cá não há ônibus rodoviário, há de se pegar um metropolitano passando alguns quarteirões da rodoviária, “pegue taxi que daqui para lá é perigoso”. Não há chapéu que resista a tanto transporte! E rodoviária não há, foi o senhor da banca de revistas quem me deu as dicas.

Em Holambra o centro de informações ao turista fica na entrada da cidade. É meio lógico, e não é um problema para quem tem carro. Mas eu, com meus dois pés de sapatos coloridos, caminhando uns 30 a 40 minutos de ida e mais para volta, embaixo de sol quente, ao lado do asfalto e sem nenhuma sombra ou locais de parada nas laterais tive dificuldades! Mais uma vez pressão desceu, xinguei até a alma de quem teve essa infeliz ideia de por as informações tão longe. Mas cheguei, perguntei e soube. E voltei discutindo sozinha, vou-me embora dessa cidade.

Agora, quatro horas da tarde, comi uma espécie de panqueca aqui no ‘Martin Holandesa – Confeitaria’. Gostosa, de maçã, um queijo estranho e bacon. Não tão cara, refeição do dia todo. Diferente, uma novidade boa que encheu minha barriga.


Achava que a cidade fosse mais florida, mas são as pessoas que exalam flores e perfume com sorrisos a todo instante por aqui. Uma outra forma de embelezar essa cidade tão nova e que já é referência nacional, com turistas de todos os cantos, a clicar com suas máquinas modernas.

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