terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Paranaguá, PR, 16 de novembro de 2009
Hoje acordei cedo, fui à praia, tomei um banho de mar renovador. Pelas 11h fui ao hotel, arrumei o desarrumado, peguei minhas bagagens, fui ao centro e encontrei com Alexio, ‘o japonês’ que vem me ajudando por aqui, dono do Bora Bora. Ia apresentar a palhaça, mas não havia muita gente, sol de meio dia, próximo ônibus passa às 12h 35min, muito obrigado por tudo e vou indo. Foi pegar o carro para me deixar no ponto, pensei que alívio, já supunha a aflição da volta, parece cada dia mais pesado estar a mala e carrinho. E, no ponto/rodoviária, dessa vez foi Dona Marcedes quem me achou.
“Ai, esse relógio que não anda” – reclamava das horas vagarosas. Dali a pouco tocou o telefone. “Sim, sou eu. (pausa) Ah, sim, aquela casa grande é minha! Tô chique, hein?!” Era um aluguel da casa para o ano novo. “Alugo só 10 dias ou mais, 250 por dia. (pausa) Pensa aí com calma e mais tarde me liga”. Ao desligar confessou: “é o único momento do ano pra ganhar meu dinheirinho, né?! Ano Novo e temporada”.
Dona Mercedes mora em Curitiba. Tem uma imobiliária, veio de Blumenau por conta das chuvas, há muito tempo atrás. “Agora tá demais, né? E o povo lá tão trabalhador, tudo gente simples!” Ela comia rosquinhas enquanto conversava, brancas, quer?
Pouco antes de meu ônibus chegar, ofereceu a casa em Curitiba para eu passar um tempo. “Eu deixo você ficar lá”. Fez-me anotar o número de seu telefone, ano que vem, na temporada, se ninguém alugar você fica. Lá é bonito, grande.
O número anotei na mão e apagou-se. Mas Dona Mercedes continua em mim.
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Um comentário:
q blogue lindo. parabéns.
Ah, é Coritiba, o time. ;)
andré.
http://noninyo.blogspot.com
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